Depois de meses reclamando que o céu de Campo Grande parecia uma frigideira seca, a chuva finalmente deu as caras e veio achando que era furacão em temporada de estreia. O temporal do domingo (2 de Novembro) chegou com ventos de até 52 km/h, granizo e um toque dramático de apocalipse cinematográfico.
O resultado?
🌳 Árvores no chão
⚡ Postes tombados
🍽️ Fachada de restaurante desmontada
E o querido Parque das Nações Indígenas fechado para reparos. Porque, se é pra voltar a chover, que seja com tudo de uma vez só. Meio-termo não é com a gente.
“Chove, mas não exagera, São Pedro!”
O campo-grandense passou meses pedindo chuva com a mesma intensidade com que pede feriado prolongado. Agora, tá todo mundo pensando duas vezes antes de abrir o guarda-chuva, que provavelmente saiu voando em direção ao Atlântico com o vento de ontem. A Energisa informou que 81% das residências que ficaram sem luz já tiveram o serviço restabelecido. O resto da galera tá redescobrindo o charme das velas e do modo sobrevivência, aquele momento em que o celular vira um bem mais precioso que o ouro.
Parque fechado, mas o caos tá aberto
O Parque das Nações Indígenas vai ficar fechado pra limpeza, retirada de galhos e conserto de postes. O Imasul garante que as equipes já estão na ativa. Enquanto isso, os patos e capivaras do parque foram vistos organizando uma assembleia pra discutir indenização por trauma climático.
Campo Grande em modo ventilador turbo
Na Avenida Bom Pastor, a fachada de um restaurante decidiu sair pra dar um rolê.
No bairro Cristo Redentor, dois postes caíram, aparentemente um tentando ajudar o outro.
E na Avenida Mato Grosso, uma árvore bloqueou a rua em frente a um hospital, mas os motoristas campo-grandenses, sempre criativos, já acharam o desvio salvador.
Moral da história
A chuva é tipo aquele tio animado no churrasco: a gente sente falta quando não aparece, mas quando chega, já quer mandar embora. Agora é torcer pra São Pedro lembrar que dá pra chover com moderação. Ou pelo menos esperar o pessoal terminar o tereré.